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Resenhas

Reinações de Narizinho por Monteiro Lobato

escrito por Thaís Cavalcante 14 de setembro de 2014
Reinações de Narizinho

Título: Reinações de Narizinho
Autor: Monteiro Lobato
Editora: Biblioteca Azul
Skoob: Adicione!
Onde comprar: CULTURA | SARAIVA | AMAZON | SUBMARINO*
Classificação: EstrelasEstrelasEstrelasEstrelasEstrelas

“Numa casinha branca, lá no Sítio do Picapau Amarelo, mora uma velha de mais de sessenta anos. Chama-se Dona Benta.” Assim começa a história da Menina do Narizinho Arrebitado. E de Tia Nastácia, Pedrinho, Emília e Visconde. Do Príncipe das Águas Claras, do Marquês de Rabicó. E de tantos outros personagens que há gerações povoam o imaginário das crianças brasileiras. Publicado originalmente em 1931, este livro transformou-se, multiplicou-se e cresceu, como cresceram seus personagens e seus leitores. Resgatar as ilustrações originais, trazer à lembrança dos adultos a emoção de percorrer suas histórias e mostrar às crianças o contexto de sua criação, é a proposta desta edição, tratando as crianças com inteligência e renovando aos adultos o convite à leitura.

Monteiro Lobato é aquele escritor que todo brasileiro conhece, sabe dos personagens que criou e sente um aperto no coração dos bons momentos que teve na infância só de ouvir algumas das peripécias que suas histórias têm. Sempre amei o Sítio do Pica Pau Amarelo quando criança e hoje, ao reler Reinações de Narizinho, vejo a história com outros olhos. Acho que esta será uma resenha um pouco diferente das que normalmente faço, mas vamos lá. Quero expressar para vocês o melhor que vi com outros olhos.

Como sabemos, o Sítio é de Dona Benta, uma senhora muito amável, e ela possui uma empregada, a negra beiçuda, Tia Nastácia. Narizinho vivia no Sítio e seu primo Pedrinho ia visitá-la. No meio das histórias, surge a boneca de pano mais faladeira que existe, Emília; e o sabugo de milho mais sabido, Visconde de Sabugosa. Não posso esquecer dos personagens que moram no Reino das Águas Claras, no Capoeirão e nas histórias da Dona Carochinha.

Lobato surgiu com suas histórias tendo Narizinho como foco principal, porém, ao acompanhar o desenvolvimento e evolução da escrita, percebi que Emília acaba aparecendo mais. Não sei se Narizinho vai crescendo e mudando, mas essa foi a impressão que tive. Um outro aspecto é que, apesar de viverem numa área rural, Lobato acaba tratando da educação da época e como a vida era afetada pela burguesia. Vi que os projetos e experiências do século XX também estavam presentes, de uma forma diferente. Além disso, Lobato trabalhava com a forma de aprender das crianças, mas sem subestimá-las, tinha uma linguagem simples, mas muito rica.

Reinações de Narizinho

Os personagens são de uma riqueza sem par, representavam classes da Primeira República. Você pode perceber que não existe uma figura paterna, o padrão, mas sim com uma figura matriarcal, Dona Benta, avó, que tem o Sítio sob seu comando. Ela é uma senhora totalmente desprendida de uma autoridade que muitos pais têm, permitindo que os netos tivessem autonomia e total liberdade, principalmente de pensamento. Falando de uma forma mais política, era, de certa forma, a bandeira que Lobato levantava pela burguesia agrária, pensante, e que estava sempre com a mente aberta para mudanças e novidades. Por outro lado, temos Tia Nastácia, descendente de escravos, que representava o povo e a cultura popular, a única que realmente trabalhava no sítio. Pedrinho e Narizinho são o futuro do país, Lobato deposita todas as suas esperanças neles. Emília é a questionadora, e o autor faz uso exatamente dela para tratar de assuntos mais mirabolantes e questionar valores. E aqui, posso voltar ao tópico que mencionei antes, o brilho de Narizinho acaba se perdendo quando Emília tem seu espírito de liderança destacado. A boneca de pano não era simplesmente uma torneirinha de asneira, mas a representação também da mulher, um ser que participa das mudanças, das transformações.

– Pensa que a nossa rainha é alguma dama emproada como as rainhas dos homens? Nada disso. Nem rainha é! Os homens é que lhe chamam assim. Para nós não passa de mãe. Todas somos filhinhas dela – todas, todas! E rodeamo-la de comodidades e carinhos sem nunca lhe darmos o menor desgosto. Olhe, menina, lá no reino dos homens costumam falar muito em felicidade, mas fique certa de que felicidade só aqui. Cada uma de nós é feliz porque todas somos felizes. Lá não sei como pode alguém ser feliz sabendo que há tantos infelizes em redor de si!

Alguns assuntos polêmicos são tratados, mas de uma forma sutil, como o casamento por interesse, as más lideranças, até mesmo a língua adotada, o português de Portugal. Mas aos olhos de qualquer crianças, Reinações de Narizinho tem histórias e momentos sem igual! Conhecer o Sítio e toda a magia que pode ser oferecida é lindo. Monteiro nos mostra, quanto crianças, que podemos sonhar, continuar sendo crianças e ainda assim conquistar o mundo todos os dias e descobrir novos mundos sem medo. O maior ingrediente disso tudo é apenas a imaginação e um empurrão dos adultos.

Preciso dizer que a edição da Biblioteca Azul está impecável e linda de viver! Revivi momentos lindos e pude ver com outros olhos as mesmas histórias que já conhecia.

Reinações de Narizinho

Reinações de Narizinho

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4 comentários

Raquel Moritz 16 de setembro de 2014 - 13:08

Caceta, nunca tinha pensado na Dona Benta dessa forma. Nem nos outros personagens, na real! Adorei tua resenha, Thaís! É muito legal ver essa perspectiva depois de adulta. Reler os livros que nos marcaram quando crianças sempre trazem um novo olhar depois que aprendemos mais.

Beijão!

Reply
Heitor Victor 16 de setembro de 2014 - 22:22

Legal, dá vontade realmente de reler as histórias do nosso tão cornetado Monteiro Lobato – desde os tempos de Modernismo. Emília normalmente rouba a cena, não é de se estranhar que o mesmo se repita então. Gostei das relações políticas feitas. Dou a dica de Emília no País da Gramática, em que Emília se mostra mais afiada do que nunca e Lobato mais progressista do que prega a oposição. Adorei o blog, beijos.

Reply
Cami 17 de setembro de 2014 - 21:31

Resenha bem escrita é outra coisa!

Ainda não tinha conhecido essa edição e fiquei morrendo de vontade de ler. Mesmo!
Parabéns pelo blog e pela resenha <3

Beixos!

Reply
Isa 19 de setembro de 2014 - 8:55

Amo Lobato! Adorei sua análise dos personagens – é o tipo de coisa que a gente jamais pensa na infância… uma hora dessas preciso pegar um deles pra reler. 🙂

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